A Obesidade é uma doença crônica que caracteriza um acúmulo de gordura corporal e pode acarretar graves doenças associadas ao paciente, se não tratada adequadamente.
De acordo com estudo apresentado pelo Ministério da Saúde em abril de 2017, a obesidade vem crescendo no Brasil. Mais da metade da população está com peso acima do recomendado e 18,9% dos brasileiros estão obesos.
Fatores genéticos, problemas hormonais, hábitos alimentares inadequados, como o consumo excessivo de produtos industrializados, com muito açúcar e gorduras, além do sedentarismo, são algumas das causas atribuídas a essa doença.
Diagnóstico
A Obesidade deve ser diagnosticada o quanto antes, pois dessa forma, o paciente já poderá dar início ao tratamento mais indicado para seu caso, evitando complicações e doenças associadas, como hipertensão, diabetes, apneia do sono, etc.
O diagnóstico é realizado pelo médico por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), que leva em consideração a altura e o peso do paciente (IMC = Peso(Kg) / Altura(m)2).
O resultado classifica os graus de obesidade, que pode variar do sobrepeso à obesidade grave, também conhecida como obesidade mórbida.
Considera-se excesso de peso quando o IMC está igual ou maior que 25 kg/m2. Já a obesidade é quando o IMC é igual ou maior que 30 kg/m2.
Tratamento
Existem diversos tipos de tratamento para a obesidade. A indicação será feita pelo médico, de acordo com cada caso.
A primeira tentativa é orientação da dieta e atividade física. O tratamento clínico conservador também pode considerar, caso seja necessário, o uso de medicamentos, sempre com mudanças no estilo de vida do paciente.
Quando o paciente não consegue bons resultados com o tratamento anterior, ele tem outras opções de tratamento, que podem ser mais ou menos invasivas. O Balão Intragástrico e a Gastroplastia Endoscópica, que é uma nova técnica de redução do estômago feita por endoscopia, são considerados menos invasivos, já que não são cirúrgicos.
O tratamento cirúrgico, chamado de Cirurgia Bariátrica, é indicado a pacientes que não tiveram êxito em tratamentos clínicos anteriores por um período mínimo de dois anos.
Por ser uma doença crônica, o paciente, mesmo depois de atingir seu peso ideal após a cirurgia, deverá estar consciente da importância do acompanhamento médico por toda a vida.
Para o sucesso do tratamento, é recomendado que ele seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta pelo médico e cirurgião do aparelho digestivo e bariátrico, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e profissional de educação física.
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