A fonoaudióloga Dra Gilza Cané (Grupo de Cirurgia Bariátrica de Valinhos / Clínica Concon), explica que a Disfagia Orofaríngea é uma dificuldade real na forma de engolir e perceber o alimento. Ou seja, existe uma alteração no transporte da boca até o estômago. Os principais sintomas são as aspirações dos alimentos, tosse, pneumonia, desnutrição, alimentos parados na cavidade oral (boca), entre outros.
Dra Gilza Cané reforça que “o fonoaudiólogo tem como principal objetivo aprimorar todo esse processo, proporcionando uma melhora na forma de alimentação, trabalhando toda parte muscular que não está respondendo de forma eficiente, tanto para mastigação quanto para deglutição”. Vale lembrar que cada paciente necessita de tratamento individualizado – já que cada corpo reage de forma diferente -, sempre com uma equipe multidisciplinar.
Uma das escolhas que Gilza Cané utiliza para ajudar nesse processo é a bandagem elástica. Ela explica um pouco mais sobre a técnica:
O que faz a bandagem elástica?
“A bandagem elástica visa trabalhar e melhorar a integração sensorial nos diferentes córtices cerebral. Usamos para ajudar na reabilitação desse paciente que vem apresentando disfagia, promovendo um estímulo mecânico sobre o tegumento – o conjunto formado pela pele e seus anexos”, explica Gilza.
A bandagem é utilizada para as disfunções miofuncionais orofaciais, paralisia facial, DTM, sialorreia, disfagia, respiradores orais, entre outros, sempre como auxílio ao tratamento que o paciente vem realizando.
Gilza salienta que “para cada disfunção existe uma forma de corte, colocação e tensão correta dessa bandagem, para proporcionar uma melhora para as funções desse paciente. Cabe ao profissional capacitado escolher, após uma avaliação realizada”. Essa é a forma como ela trabalha, pois, foi como, segundo ela, encontrou os melhores resultados “para aliviar o sofrimento dos meus pacientes. Cada profissional usa o que o seu paciente se sente melhor”, finaliza.
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