As pesquisas indicam que há cerca de 17 milhões de obesos no Brasil, o que representa 9,6% da população. Os fatores que contribuem para a obesidade podem ser fisiológicos e emocionais. Assim, identificar os fatores causadores da obesidade como problema hereditário, distúrbio de glândulas, descontrole alimentar e o desequilíbrio emocional passam a ser essenciais.
Desta maneira, compreendo que o equilibrio emocional na manutenção do peso, em um paciente bariátrico é fundamental. Vivemos em momento da história onde o volume de compromissos e responsabilidades tomam toda atenção do homem, levando este a focar mais energia física e mental em função do outro, e menos em si mesmos.
É necessário ampliar nosso olhar quanto a obesidade. Ela não deve ser vista apenas como uma doença do físico, mas também compreendida nos aspectos emocionais onde desequilíbrio nas relações sociais, profissionais, familiar e frustrações sociais influenciam ganho e reganho de peso.
Para construir uma equilibrada manutenção do peso é necessário prestar atenção as suas emoções, elaborando assim novos sentidos aos aspectos emocionais que são prejudiciais á saúde como carência, desequilíbrio emocional ou compensação. A partir da psicoterapia é possível trabalhar o autoconhecimento, sentimentos, atitudes e o desenvolvimento de novos comportamentos.
Quando trabalhamos o autoconhecimento é possível observar e administrar melhor as emoções e sentimentos que podem desencadear a compulsão alimentar, que na maioria das vezes busca suprir apenas necessidades emocionais, não físicas.
Está na auto reflexão sobre as ações e sentidos de nossas escolhas, a mudança de comportamentos indesejados.
Dr. Alexandre Ribeiro da Silva Neto – Psicólogo Equipe GCBV / Clínica Concon
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